Começou, hoje (6), na Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG), o Curso Nacional de Qualificação de Gestores do SUS. O objetivo é proporcionar ao aluno o desenvolvimento de capacidades para a gestão dos diferentes níveis do SUS, na perspectiva de formar equipes gestoras referenciadas na regionalização da atenção à saúde. A iniciativa é coordenada pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz) e executada de forma descentralizada, por meio da parceria com Escolas e Centros Formadores em Saúde Pública, na qual a ESP-MG é responsável por coordenar o curso em Minas Gerais.
A qualificação acontece na modalidade semipresencial e terá seis meses de duração, totalizando carga horária de 180 horas, sendo 156 horas a distância e 24 horas presenciais. Para a diretora geral da ESP-MG, Tammy Claret Monteiro, a iniciativa demonstra a qualidade da Instituição no ensino a distância. “Fomos escolhidos para coordenar o curso no Estado e isso é uma responsabilidade enorme. Acreditamos na qualificação de profissionais mais conscientes de seu compromisso com a saúde pública. Essa é uma oportunidade que gestores de vários municípios terão para trocar ideias, debater, interagir e levar para prática conhecimentos de problemas concretos”, avaliou.

Expectativas
A expressiva procura pelo curso em Minas Gerais mostrou o interesse dos gestores do Estado em aprimorar seus conhecimentos sobre o SUS. “A educação a distância (EaD) permite que mais municípios sejam atingidos. Nossa intenção é que a qualificação atinja o maior número possível de gestores”, afirmou o coordenador estadual do Curso Nacional de Qualificação de Gestores do SUS e do Núcleo de Tecnologia Educacional da ESP-MG, Adriano Lima.
Com boas expectativas para o curso a distância, a secretária municipal de saúde de Sarzedo, Magali Rodrigues de Brito Araújo, avaliou a proposta da iniciativa desenvolvida para os gestores. “A educação a distância é um avanço que permite acesso sem o deslocamento dos profissionais, de forma com que eles atuem nos seus próprios ambientes de trabalho com uma visão mais ampla do que é o SUS. O EaD fomenta a vontade dos municípios em aprimorar suas tecnologias para implantar os cursos a distância. Portanto, deve haver mais vontade política para que as ações sejam viabilizadas”, afirma.
Autora: Natália Meroto